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PRÊMIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS



O projeto Kalinka: Ciganos na minha escola, uma história invisível, ganhou hoje, no dia 24/11 o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos.




 - https://www.facebook.com/jean.wyllys/photos/a.201340996580582.48122.163566147024734/787498194631523/?type=3&permPage=1

Agora há pouco participei, como membro da comissão julgadora, da entrega do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos, na sede do Ministério da Educação. O Prêmio recebeu mais de 260 inscrições de todo o país, e, entre os finalistas, estavam Secretarias de Educação, projetos realizados em escolas públicas, particulares, os desenvolvidos como programas de formação, extensão e pesquisa, e também os desenvolvidos pela própria sociedade civil. Nesta última categoria, tive o privilégio de entregar o prêmio à KALINKA, pelo projeto "Ciganos na Minha Escola: Uma História Invisível", que usa a dança como forma de empoderamento da comunidade, da arte e da cultura cigana.

A noção de direitos humanos parte da ideia de que apesar de estarmos posicionad@s diferente na vida, há algo que é comum de todos nós: a humanidade. Parte da ideia de que devemos defender os direitos humanos de todas e todos e que eles pertencem a todas e todos, mas, infelizmente, não é assim que a banda toca. Algumas pessoas acham que justamente por conta da posição que uma determinada pessoa ocupa - seja pela etnia, procedência, idade, orientação sexual, identidade de gênero - essa pessoa não é humana e esta pessoa, portanto, é expulsa da comunidade de direitos. Por isto, fiquei feliz que a comissão julgadora premiou, entre outros, um projeto voltado para atender a população carcerária, pois é muito comum ouvirmos que direitos humanos são direitos de bandidos.

Como os direitos humanos são a cultura e precisam ser defendidos culturalmente, pela educação formal e também pela educação informal, quero parabenizar o Ministério da Educação e seus parceiros, além de todas e todos os participantes! Daqui fica meu desejo de que o prêmio sirva não apenas como o reconhecimento de um bom trabalho, mas que sirva também como combustível para novas ideias e novas iniciativas!








A AMSK aplicou para concorrer a 4º Edição do Prêmio e fomos premiadas com o !º lugar na Categoria Sociedade civil.

O projeto começou sua estrada em 2011 e hoje em 2014, comemoramos a consolidação de um “sonho”, um sonho possível.

 Flávia (AMSK), Márcia (AMSK), Idelí Salvati(Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República) e a Profª Lucimara.(AMSK)

A melhor resposta continua sendo o trabalho.

Porque o racismo, a discriminação e a violação dos direitos básicos, não pode matar mais uma geração do povo rromani.



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